A cerveja é perigosa para essas pessoas! Cuidados e dicas


Não é uma novidade que o consumo excessivo de bebidas alcoólicas não é saudável, porém, beber socialmente pode variar dependendo da situação.

É importante ressaltar que a cerveja pode representar um risco maior para certos grupos de pessoas. A seguir, vamos apresentar uma lista desses grupos, nos quais o consumo de cerveja pode ser especialmente perigoso:

1. Diabéticos ou pré-diabéticos

É crucial que essas pessoas tenham um cuidado especial no controle dos níveis de açúcar no sangue. O consumo de bebidas alcoólicas, por si só, pode causar flutuações nos níveis de açúcar no sangue e até mesmo levar a episódios de hipoglicemia. Portanto, é importante monitorar os níveis de açúcar no sangue e tomar precauções adequadas após consumir bebidas alcoólicas.

No caso específico da cerveja, há um agravante adicional, pois ela é rica em carboidratos. É importante lembrar que quando consumimos alimentos ou bebidas que contêm carboidratos, eles são convertidos em glicose (açúcar) pelo organismo, resultando em um aumento dos níveis de glicose no sangue (glicemia).

Portanto, o consumo de cerveja pode acentuar ainda mais a desregulação dos níveis de glicose no sangue. É especialmente relevante considerar que é difícil para muitas pessoas limitar-se a apenas um copo de cerveja, o que pode agravar ainda mais os efeitos na glicemia.

2. Pessoas que têm problemas com o glúten

Para pessoas com problemas relacionados ao glúten, como doença celíaca ou sensibilidade ao glúten não celíaca, é fundamental evitar o consumo de cerveja, pois essa bebida é produzida a partir da cevada, uma das principais fontes de glúten.

É importante ressaltar que mesmo as cervejas sem álcool podem conter glúten. Portanto, para aqueles que não conseguem abrir mão da cerveja, uma opção seria buscar por cervejas sem glúten, disponíveis no mercado. Essas cervejas são produzidas com ingredientes alternativos que não contêm glúten, permitindo que essas pessoas desfrutem da bebida sem comprometer sua saúde.

3. Pessoas com síndrome do intestino irritável

Para pacientes com síndrome do intestino irritável, o consumo de cerveja pode ser prejudicial devido à presença de gás, que pode causar distensão abdominal e desconforto. A combinação de proteínas especiais e gás dissolvido é responsável pela formação da espuma da cerveja, o que pode agravar os sintomas.

Além disso, a fermentação da cerveja também pode ser um fator desencadeante de desconforto para pessoas com essa condição. A fermentação produz substâncias que podem causar irritação no intestino, resultando em sintomas como dor, inchaço e alterações no funcionamento intestinal.

Portanto, para pacientes com síndrome do intestino irritável, é recomendado evitar o consumo de cerveja e optar por bebidas que sejam mais toleradas pelo sistema digestivo, de acordo com as orientações médicas e nutricionais específicas para cada caso.

4. Problemas no fígado

O consumo excessivo de cerveja, assim como de outras bebidas alcoólicas, pode ter impactos negativos no fígado. O fígado é responsável por metabolizar o álcool, convertendo-o em substâncias mais tóxicas, que podem causar danos às células hepáticas.

O consumo crônico e excessivo de álcool pode levar ao acúmulo de gordura no fígado, conhecido como esteatose hepática. Com o tempo, esse acúmulo pode progredir para inflamação no fígado, conhecida como hepatite alcoólica, e até mesmo para a cirrose, que é uma condição irreversível em que o tecido hepático saudável é substituído por cicatrizes.

É importante destacar que a quantidade de álcool consumida, a frequência do consumo e a predisposição individual são fatores que influenciam o risco de desenvolver problemas hepáticos relacionados ao consumo de cerveja.

Para preservar a saúde do fígado, é recomendado consumir álcool de forma moderada e responsável, respeitando os limites estabelecidos pelas diretrizes de saúde. Em caso de dúvidas ou preocupações, é sempre aconselhável consultar um profissional de saúde.

5. Pessoas com azia e refluxo

A presença de álcool na cerveja pode contribuir para o surgimento da azia de diversas maneiras. As substâncias químicas presentes no álcool podem irritar diretamente os tecidos do esôfago, causando desconforto e queimação. Além disso, o álcool estimula a produção de ácido no estômago, o que pode tornar os tecidos mais sensíveis à acidez e desencadear a azia.

Outro fator é o relaxamento do esfíncter esofágico inferior, uma válvula responsável por manter o conteúdo do estômago no lugar. O consumo de álcool pode relaxar essa válvula, facilitando o refluxo do ácido estomacal para o esôfago e causando a sensação de azia.

No caso específico da cerveja, a presença de gás carbônico pode aumentar a pressão no estômago, favorecendo o refluxo do conteúdo gástrico para o esôfago e intensificando os sintomas de azia.

É importante lembrar que cada pessoa pode reagir de maneira diferente ao consumo de álcool e que outros fatores, como a alimentação e o estilo de vida, também podem influenciar no surgimento da azia. Caso a azia seja frequente e cause desconforto significativo, é recomendado buscar orientação médica para um diagnóstico adequado e o tratamento apropriado.

6. Pessoas que desejam emagrecer

De fato, a cerveja contém calorias provenientes do álcool e dos carboidratos presentes na bebida. O álcool em si possui um alto teor calórico, fornecendo cerca de sete calorias por grama. Além disso, a cerveja é geralmente rica em carboidratos provenientes dos cereais, como a cevada.

Ao incluir a cerveja nas refeições, é importante considerar o impacto calórico adicional que ela pode trazer. O consumo excessivo de cerveja, ou de qualquer outra bebida alcoólica, pode contribuir para um aumento no consumo total de calorias ao longo do dia.

É importante lembrar que o consumo excessivo de calorias pode levar ao ganho de peso, especialmente quando não é compensado por uma alimentação equilibrada e pela prática regular de exercícios físicos.

Portanto, é recomendado moderar o consumo de cerveja e outras bebidas alcoólicas, levando em consideração não apenas o seu teor alcoólico, mas também o valor calórico associado. Para aqueles que estão buscando controlar o peso ou seguir uma dieta específica, é recomendado o acompanhamento de um profissional de saúde ou nutricionista para orientações personalizadas.

7. Pessoas que tomam remédios

Diversos medicamentos não podem ser utilizados simultaneamente à ingestão de álcool. Portanto, se você toma qualquer tipo de remédio, leia atentamente a bula até encontrar a parte que informa se a bebida alcoólica pode ser consumida por quem se trata com o medicamento em questão.

Tenha em mente que quando a bula indica que não se deve ingerir álcool durante o uso de determinado remédio, isso também inclui as cervejas. Com informações do Opa Bier, do Mayo Clinic Health System, do Medical News Today, do Blog Dr. Francis Vinícius e do Healthline.